sábado, fevereiro 02, 2008

Vivência II








Quanto gostaria de lá ser, estar, ficar, permanecer, continuar...
Vejo abóboras que se transformam em coches sob estrelas límpidas.

A casa. Recebe os últimos raios de sol. Fundo, um risco de azul-mar.
Tê-la, mantê-la para o meu silêncio ou canto.

Para que fosse chegada a Primavera esvoaçante ao pensamento.
E perceber, dia a dia, a rebentação tímida das folhas em secos ramos.
Sem ter que falar. Obrigada.

Ouvir em vendo.

6 comentários:

Justine disse...

Acho que te percebo, porque eu vivo, aqui na aldeia, em permanente fascínio com as manifestações cíclicas da natureza. E, após cada regresso da cidade, como faz bem à alma esta ligação às coisas simples e naturais.

teresamaremar disse...

:) fiquei a escutar a Casinha Branca da Bethânia enquanto percorro as tuas fotos...

experimenta :)

ahhh que nó docemente estrangulador!


outro beijo :)

Manuel Veiga disse...

dançam fadas e duendes nos teus textos.belos.sempre

un dress disse...

assim aqui...

a fonte de todo o possível

e a dor de já não ser inteiro.




*

jawaa disse...

Não é preciso falar... as imagens contam tudo!
um abraço

M. disse...

Falam claro, as tuas fotografias.