Quanto gostaria de lá ser, estar, ficar, permanecer, continuar...
Vejo abóboras que se transformam em coches sob estrelas límpidas.
A casa. Recebe os últimos raios de sol. Fundo, um risco de azul-mar.
Tê-la, mantê-la para o meu silêncio ou canto.
Tê-la, mantê-la para o meu silêncio ou canto.
Para que fosse chegada a Primavera esvoaçante ao pensamento.
E perceber, dia a dia, a rebentação tímida das folhas em secos ramos.
Sem ter que falar. Obrigada.
Sem ter que falar. Obrigada.
Ouvir em vendo.
6 comentários:
Acho que te percebo, porque eu vivo, aqui na aldeia, em permanente fascínio com as manifestações cíclicas da natureza. E, após cada regresso da cidade, como faz bem à alma esta ligação às coisas simples e naturais.
:) fiquei a escutar a Casinha Branca da Bethânia enquanto percorro as tuas fotos...
experimenta :)
ahhh que nó docemente estrangulador!
outro beijo :)
dançam fadas e duendes nos teus textos.belos.sempre
assim aqui...
a fonte de todo o possível
e a dor de já não ser inteiro.
*
Não é preciso falar... as imagens contam tudo!
um abraço
Falam claro, as tuas fotografias.
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