sábado, dezembro 01, 2007

Jardim de aves à solta III









Os pequenos animais que por lá se passeavam nada incomodados.
As estufas - algumas abandonadas ou pelo menos com aspecto decadente - por onde espreitei, sonhando vidro e ferro forjado.

Quando li - em casa e por uma descrição um tanto sumária do lugar - a quantidade de espécies (da rota dos Descobrimentos) que por lá se cuidam, decidi que hei-de voltar. Com uma memória de mil fotos e uma máquina com rolos, não vá a primeira bloquear.
Hei-de captar tudo o que me apetecer, ervas e letreiros, a "Arvore de Buda" (debaixo da qual, no ano de 531 A.C. ele se pôs a meditar, em Bodh-Jaya; durante essa noite atingiu o grau supremo de iluminação que o tornou em Buda), caminhos e recantos, estátuas e estatuetas...
Um lugar valioso pelo que preservou da nossa História, das deambulações portuguesas por esse mundo. Estimo bem que seja vigiado e cuidado, estusiasmado a permanecer selvagem q.b. mas sobretudo apreciado: as árvores têm mais do que uma vida, mais do que a nossa vida inteira, as árvores são as nossas pontes entre chão e céu.

E eu gosto tanto de as tocar, como se lá dentro a seiva fosse do meu sangue.

2 comentários:

rui disse...

Olá Bettips

Lindas fotos de belos e luxuriantes jardins!
As aves à solta, dão a ideia de grande liberdade e, fazem-nos lembrar um paraíso.
Adorei.

Abraço

jlf disse...

Que maravilha!
Que variedade de espécies!
(Pelo que dizes, por vezes que degradação, também).