Adoçada de formas, a pedra branca emerge entre a luz e as sombras.
A água é um eterno murmúrio que nos brinca nos olhos.
Tomamos um caminho qualquer, entre esquilos, corvos, pombos e sentamo-nos, perdidos de vozes. Viena fala-me ainda em música, da terra e da água primordial.
10 comentários:
Que bonito.......
Conheço muito mal Viana. Só lá estive uma vez e foi em trabalho. Voltarei, com olhos de ver...
as tuas imagens são um espanto (para variar!!!)
beijos (ando sem muito tempo... para variar também)
Tudo isto deve ser muito lindo visto ao vivo. É para nunca esquecer.
beijos de bom dia.
Bettips, andei por aqui, quedei-me ali. Creio que como referes o fizeste vendo Klint. Vê-se, fica-se. Andamos, voltamos atrás e
quedamo-nos em encantamento. Assim todos estes posts que ainda não lera.
E volto a dizer, as fotos de uma qualidade muito boa e as palavras, sóbrias poéticas e certeiras.
Fraterno abraço
Como te compreendo. Uma cidade eterna.
Aqui está, de novo, um feliz casamento da imagem e da palavra, conseguido num post teu.
Se as imagens são interessantes, acho que a moldura do teu texto as torna ainda mais ricas e memoráveis.
Ena, Viena é linda.
As fotografias são lindas. Incontestavelmente. Viena não a conheço. Viena não tenho curiosidade de a conhecer. Passou como pano de fundo nos programas do Vitorino de Almeida. Não a vi, o António era demasiado pregnante. Passou em filmes biografias de músicos. Retive o excedimento da monumentalidade e da musicalidade. Prefiro paisagens áridas, nos antípodas do barroco. Honestamente, gosto das tuas fotografias.
Bela a expressão "perdidos de vozes". Agradável, e dolorosa, a minha memória do lugar que visitei por duas vezes, já lá vão muitos anos.
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